A Ocitocina é um hormônio que
está na mídia atualmente. Ganhou a fama de ser o “hormônio do prazer”, indicado
para pessoas que estão com problemas na esfera sexual dos seus relacionamentos.
É verdade que esse hormônio melhora a libido, a performance sexual e os orgasmos,
mas a sua importância vai bem além, como veremos a seguir.
A Ocitocina é um hormônio produzido no Hipotálamo, em áreas
específicas denominadas Núcleos Paraventricular e Supraóptico, e estocado no
lobo posterior da Hipófise de onde é liberado para a corrente sanguínea.
É um hormônio que tem importantes
efeitos psicológicos e físicos no organismo, além de papéis específicos no
corpo do homem e da mulher.
Entre os efeitos psicológicos da
Ocitocina estão:
· estimula
a sociabilidade,
· facilita
a formação de laços de amizade e o estreitamento de ligações sentimentais,
·
melhora o humor e reduz a ansiedade.
Entre os efeitos físicos da
Ocitocina podemos citar:
· vasodilatação, aumentando o diâmetro das
artérias, inclusive as Coronarianas, podendo prevenir Isquemia e reduzir a
Pressão Arterial,
·
aumenta o suprimento sanguíneo para a pele,
podendo acelerar a cicatrização de lesões,
·
aumenta a potência sexual, melhora a libido e
aumenta o prazer durante o orgasmo,
· pode induzir relaxamento muscular e reduzir a
dor, efeitos potencialmente benéficos em pessoas com Fibromialgia,
·
estimula a produção de hormônios anabólicos
(como IGF-1 e Testosterona) e reduz a produção de hormônios catabólicos (como
Cortisol) reduzindo, assim, a perda de massa muscular.
Em mulheres, especificamente, a Ocitocina estimula a
lubrificação vaginal e facilita o orgasmo. De fato, quando em uso regular desse
hormônio, as mulheres apresentam orgasmos mais rápidos e intensos, além de
maior facilidade em atingir orgasmos múltiplos.
Nos homens, a Ocitocina aumenta a sensibilidade do pênis ao
contato, melhora a lubrificação das glândulas penianas, a qualidade e freqüência
das ereções, o orgasmo e a ejaculação.
Os sinais e sintomas mais comuns de deficiência de
Ocitocina são:
·
isolamento social,
·
isolamento emocional,
·
humor triste e depressivo,
·
irritabilidade,
·
sensibilidade aumentada ao Estresse,
·
dificuldade em manifestar as emoções,
·
palidez cutânea,
·
olhos secos, pele ressecada,
·
tensão muscular,
·
distúrbios do sono,
·
aumento da sensibilidade à dor, dores musculares
e “pontos” dolorosos (Fibromialgia),
· em homens: baixa libido, baixa potência sexual,
dificuldade de ejaculação, baixo volume de esperma, ausência ou dificuldade
para atingir orgasmos,
· em mulheres: baixa libido, ausência ou
dificuldade para atingir orgasmos, baixa intensidade dos orgasmos.
Se você apresenta alguns desses sinais ou sintomas, deve
procurar seu médico e conversar a respeito da possibilidade de estar deficiente
em Ocitocina pois, além de melhorar os sintomas que você possa estar
apresentando, a deficiência crônica e não tratada de Ocitocina pode facilitar o
aparecimento de outras patologias como Doenças Cardiovasculares, Infertilidade,
Depressão, Transtornos Fóbicos/Ansiosos, Impotência Sexual, Frigidez, Fibromialgia.
Existem alguns fatores que melhoram a produção e a ação da
Ocitocina: contato físico, abraços, massagens, barulho, leitura, canto, intercursos
sexuais, atividade física moderada e regular, alimentação balanceada (sem
restrição calórica e rica em frutas, vegetais, carne, frango, ovos e peixe),
momentos de diversão e relaxamento.
De modo similar, existem fatores que reduzem a produção e
a ação da Ocitocina: solidão, ansiedade, depressão, estresse crônico, outras
deficiências hormonais (Estradiol, Testosterona e Hormônio do Crescimento, por
exemplo), envelhecimento, sedentarismo, hábitos irregulares (fumo, bebida
alcoólica, refrigerantes, açúcar, doces, carboidratos em excesso na alimentação).
Quando necessária a reposição de Ocitocina a via mais
indicada, por maior praticidade e melhores resultados, é a sublingual. A
dosagem deve der ajustada de acordo com a resposta clínica, pois exames de
dosagem de Ocitocina só estão disponíveis, até o momento, para laboratórios de
pesquisa.