quinta-feira, 16 de maio de 2013

"FITOTERÁPICOS QUE AUXILIAM NO EMAGRECIMENTO"

FASEOLAMINA

A Faseolamina é uma proteína extraída do feijão branco (Faseolus vulgaris sp). Ela é capaz de reduzir significativamente a ação da enzima alfa-amilase (enzima responsável pela digestão de carboidratos). Com a inibição da enzima alfa-amilase, os amidos não conseguem ser digeridos (portanto, não podem ser absorvidos) e são enviados diretamente ao intestino para sua eliminação através das fezes.
Esse mecanismo apresenta uma alternativa segura para as dietas de emagrecimento e para diabéticos que precisam diminuir a quantidade de açúcar circulante. Impedindo a absorção de parte dos carboidratos da dieta, esse mecanismo é uma alternativa segura para complementar as dietas de emagrecimento.
Assim, essa proteína vai fazer com que o organismo não acumule o excesso de carboidratos ingeridos, impedindo a sua transformação e armazenamento como gordura no tecido adiposo.


CASSIALAMINA

A Cassialamina, é um produto natural extraido do fruto da planta leguminosa Cassia nomame sp. A planta contém cinco compostos flavonóides com alto potencial para inibir a ação da lipase (enzima responsável pela digestão das gorduras alimentares) reduzindo a quebra e digestão de gorduras no organismo, inibindo a absorção de gordura, auxiliando por sua vez nas dietas de emagrecimento.
Seu mecanismo de ação é similar ao do Orlistat, cujo nome comercial é o Xenical. Ou seja, ela age de modo semelhante à Faseolamina, mas seu alvo é a redução da absorção da gordura alimentar. Dessa maneira, o corpo queima a gordura que se encontra acumulada no tecido adiposo, acelerando o processo de emagrecimento.
Os melhores resultados ocorrem quando são associadas a Faseolamina e a Cassialamina na mesma receita.


KOUBO

Extraído do fruto, raiz e caule do cacto Cereus sp, no Nordeste. A tiramina presente diminui a vontade de comer doces e ainda ajuda na quebra das gorduras internas.
Entre suas propriedades destacam-se: moderador natural do apetite, redutor de medidas, lipolítico, hipocolesterolêmico, diurético e antioxidante.


5-HTP

Conhecida como a pílula da felicidade, o 5 Hidroxitriptofano age como o Triptofano, substância precursora da Serotonina (hormônio responsável pelo bem-estar). Combate a compulsão por doces e age como um antidepressivo suave e natural.
“O 5-HTP favorece a liberação da Leptina, hormônio da saciedade. Essa ação é mínima, mas valiosa para quem tem muito apetite e precisa emagrecer”, diz a nutricionista Marcella Amar, da Clínica Essential, no Rio de Janeiro. Além disso, melhora a qualidade do sono e ajuda a combater os sintomas da TPM.


PHOLIAMAGRA

Ideal para queimar gordura abdominal, a erva brasileira Cordia ecalyculata Vell contém Cafeína e Alantoína (que age nos vasos linfáticos, combate a retenção de líquido e nódulos de celulite). Se tomada 30 minutos antes da refeição, causa uma sensação de redução do apetite, fazendo com que você coma menos e, consequentemente, contribuindo para maior queima de gordura, além de atuar como estimulante do sistema imunológico.
Pode ser usada para evitar o depósito de gorduras na parede das artérias coronarianas diminuindo os riscos de problemas cardíacos.


IMPORTANTEAs informações disponíveis neste blog possuem apenas caráter educativo. Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e prescrever remédios. 


quarta-feira, 20 de março de 2013

ALGUMAS DICAS PARA REDUZIR O APORTE DE “XENOESTRÓGENOS” NO ORGANISMO



1 – Evite usar copos, pratos e outros utensílios de plástico, alumínio e teflon na sua cozinha. Utilize utensílios de vidro, cerâmica e panelas de ferro.

2 – Evite guardar alimentos em depósitos de plástico e, principalmente evite aquecê-los em fornos de microondas. Utilize depósitos de vidro que possam ir ao microondas.

3 – Evite usar filmes plásticos e papel alumínio para envolver alimentos. Use papel manteiga.

4 – Evite usar detergentes de pia. Use sabão de coco em barra.

5 – Dê preferência a carnes, frutas, legumes e verduras orgânicos, onde não foram usados agrotóxicos. No caso de consumir frutas e legumes não orgânicos, lave-os muito bem e remova a casca e as sementes antes de consumi-los.

6 – Evite consumir produtos à base de soja, que é rica em Fitoestrógenos, que funcionam como Xenoestrógenos.

7 – Evite uso de anticoncepcionais, que são formulados à base de estrogênios sintéticos, que são Xenoestrógenos. Se possível, use formas alternativas de controle da natalidade.

8 – Evite consumir água armazenada em recipientes de plástico. Utilize filtros para filtrá-la antes de ser consumida.

9 – Cuidado com os produtos cosméticos. Leia a sua composição e evite aqueles que contenham benzofenona-3, homosalate, 4-metil benzilideno cânfora (4MBC), octil-metoxicinamato e octil-dimetil-PABA.

10 – Mantenha uma dieta rica em fibras e dê preferência ao vegetais crucíferos, como brócolis e couve-flor, que são ricos em Indol-3-Carbinol, um fitonutriente que ajuda a combater os efeitos dos Xenoestrógenos no organismo.

11 – Mantenha-se hidratado para melhorar a função renal e auxiliar na desintoxicação do organismo.

12 – Evite fumar.

13 – Reduza o consumo de álcool que destrói seus hormônios naturais e dificulta a remoção de Xenoestrógenos através da filtração renal.

14 – Controle o peso através de uma dieta equilibrada e atividade física regular. No tecido gorduroso existe uma enzima chamada Aromatase, que transforma Testosterona em Estrógenos.

15 – Evite usar o sachê do saquinho de chá, pois o papel do sachê contém Xenoestrógenos, liberados para o chá ao contato com a água quente. Rasgue o sachê e coloque a erva diretamente na água. Depois é só coar em peneirinha de inox.

Essas são algumas das maneiras de reduzir os efeitos maléficos dos Xenoestrógenos no nosso organismo (ver texto anterior). Infelizmente, vivemos em um mundo que necessita de plástico, isopor, alumínio e agrotóxicos, o que torna impossível eliminarmos completamente essas substâncias do nosso cotidiano. Mas, para quem seguir as dicas acima, o organismo se tornará mais saudável e a vida será mais longa e produtiva.

quinta-feira, 7 de março de 2013

DISRUPTORES ENDÓCRINOS E XENOESTRÓGENOS – PARTE 1


1 – O que são disruptores endócrinos?

São substâncias estranhas ao nosso organismo que, ao entrarem no nosso corpo, causam alterações importantes no nosso equilíbrio hormonal podendo levar ao envelhecimento acelerado, doenças degenerativas, obesidade, má formação fetal e distúrbios hormonais variados. Quando essas substâncias têm a capacidade de imitar, ainda que de modo imperfeito, a ação dos hormônios estrogênios, elas recebem o nome de Xenoestrógenos.

2 – Quais as fontes de disruptores endócrinos e Xenoestrógenos?

Agrotóxicos e fertilizantes, soja e derivados, corantes e conservantes usados em alimentos industrializados, hormônios sintéticos como Anticoncepcionais, panelas de alumínio, embalagens plásticas para acondicionar alimentos, embalagens de isopor e revestimentos de latas, revestimentos tetrapak para produtos de longa vida (ex: líquidos em caixa), filmes plásticos e papel alumínio para revestir alimentos. Utensílios de plástico e acrílico (copos, pratos, jarras, talheres) e saches para chá são também algumas das principais fontes.

Outras fontes também importantes são produtos químicos para limpeza doméstica como detergente, desinfetantes e desodorizadores em ambientes em sprays, e produtos para higiene pessoal como shampoos, condicionadores e sabonetes, perfumes e desodorantes antitranspirantes e produtos cosméticos em geral como esmaltes, maquiagem, batons, hidratantes e protetores solares também podem conter essas substâncias. A verdade é que podemos reduzir a nossa exposição aos Xenoestrogênios ambientais mas não conseguimos evitá-los completamente.

3 – Como esses disruptores endócrinos causam doenças no nosso organismo?

O nosso DNA (código genético) não conseguiu se adaptar às mudanças ocorridas no nosso estilo de vida nos últimos oitenta anos, com um consumo cada vez mais elevado de alimentos e outros produtos industrializados e sintéticos, além da crescente poluição ambiental. O nosso organismo não consegue expelir a contento as substâncias químicas que entram nele, derivadas dessas fontes, o que leva a um acúmulo progressivo e perigoso dessas substâncias dentro de nós, preferencialmente nas glândulas e tecido gorduroso.

4 – Como agem os Xenoestrógenos?

Os Xenoestrógenos, ao acumularem-se progressivamente no organismo, levam ao seguinte cenário: o organismo, masculino ou feminino, fica submetido de forma contínua a um elevado nível de substâncias com ação hormonal estrogênica. Como não são hormônios verdadeiros, não são detectados por dosagens hormonais rotineiras. É como se estivéssemos com níveis de hormônios estrógenos continuamente elevados, acima do normal, mas que não aparecem nos exames laboratoriais.

 Essas substâncias, dentro do organismo, imitam o estrogênio, enganando os receptores (portas por onde o hormônio entra nas células), porém ao entrar nas células, esses falsos hormônios, que agem como mensageiros bioquímicos, enviam mensagens erradas ao metabolismo celular e seus efeitos são nocivos para a saúde a médio e a longo prazos. 

No sexo masculino as alterações atribuídas aos Xenoestrógenos são: Hipotireoidismo e Nódulos, Cistos ou Câncer de Tireóide; queda na produção do hormônio Testosterona; redução da fertilidade (redução da quantidade e da qualidade dos espermatozóides) e da libido; Câncer de testículo e próstata e má-formação congênita do aparelho reprodutor em fetos do sexo masculino. Outras alterações aparentes podem ser decorrentes das mudanças progressivas dos caracteres sexuais secundários masculinos quando os meninos são submetidos a altas cargas de Xenoestrógenos ainda na sua gestação ou durante a infância: redução de pelos em mento e no tórax, rosto mais ovalado, voz mais suave e redução do tamanho peniano e testicular, entre outras.

 No sexo feminino vêm ocorrendo: puberdade precoce, declínio da fertilidade e aumento da ocorrência de Endometriose; Mioma uterino; TPM; Câncer de Mama; Ovários Policísticos e Câncer de Ovários; Hipotireoidismo e Nódulos, Cistos ou Câncer de Tireóide. 

Além dos problemas citados acima, os Xenoestrogênios ajudam a acumular gordura visceral (abdominal) relacionada a Obesidade, Diabetes, Hipertensão, Hipercolesterolemia e Risco Cardiovascular, além de acumular gordura em flancos e culotes.

Assim, os Xenoestrogênios são fantasmas assustadores e invisíveis e muitas vezes não nos damos conta de quão prejudiciais eles são, pois agem lentamente no organismo e nos envenenam aos poucos.

5 – É possível reduzir os males causados pelos Xenoestrógenos?

Sim, é possível. Após solicitar os exames necessários ao seu paciente, o profissional médico vai elaborar o esquema de tratamento. Pode-se reduzir os efeitos maléficos dos Xenoestrógenos de três maneiras.

- A primeira é identificar as fontes de contaminação e reduzir a exposição a essas substâncias, oferecendo alternativas viáveis ao paciente.

- A segunda é usar antioxidantes e suplementos para melhorar a função de detoxificação hepática e renal, ou seja, a capacidade do fígado e rins de eliminar a maior parte dessas substâncias do nosso organismo e assim minimizar os problemas a elas relacionados.

- A última é usar medicamentos específicos para melhorar a metabolização e eliminação dos Xenoestrógenos do nosso organismo, reduzindo assim o tempo de exposição do nosso corpo a eles.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

"INSÔNIA" - UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA

Dormir bem é indispensável à saúde. Um sono reparador ou de boa qualidade é essencial para reaver a energia despendida durante as atividades diárias e para recuperar a saúde das células, comprometida, muitas vezes, por nossas ações diuturnas. Isso nos permite manter o bem-estar físico e psicológico ao longo da vida.

A insônia é uma condição caracterizada pela dificuldade em iniciar (indução) e/ou manter (manutenção) o sono, ou pela sensação de não ter um sono reparador, acordando cansado, dolorido ou com fadiga. É mais comum em adultos e mulheres; geralmente aparece no adulto jovem e se intensifica gradualmente, sendo mais frequente em idosos. 

Todos nós sabemos que a insônia, ou sono não reparador, tem consequências danosas no nosso organismo. Quando a insônia é de pouca duração (dias ou poucas semanas) as consequências são mais limitadas, mas atualmente é cada vez mais frequente a insônia crônica, que causa distúrbios físicos e mentais mais profundos e duradouros e pode ter vários efeitos adversos na vida pessoal e em sociedade.

Vários estudos têm sido realizados sobre a importância do sono e os seus distúrbios e os pesquisadores comprovaram que as pessoas hoje dormem cada vez menos e de modo mais irregular, o que eleva o risco dos distúrbios causados pela deficiência crônica de sono. Várias autoridades nessa área declararam que a insônia se tornou um problema de saúde pública, afetando a população em escala mundial.

Durante as últimas décadas os hábitos da sociedade moderna tem sofrido várias modificações como: jornadas de trabalho mais extensas, trabalhos em horários noturnos, um maior leque de opções de locais de lazer e diversão que funcionam à noite e o uso global da Internet. Por outro lado o ritmo de vida mais acelerado, o número maior de compromissos, as cobranças diversas com as quais os indivíduos tem que lidar e a inabilidade para se adequar a esse moderno e oneroso estilo de vida elevam os níveis de ansiedade e estresse, que também interferem negativamente na qualidade de sono. 

As consequências da insônia crônica são variadas. Algumas condições podem ser desencadeadas pelo fato de as pessoas dormirem em quantidade e/ou qualidade insuficiente. Entre elas estão:


  • Transtorno de Ansiedade/Estresse;
  • Cefaléia e Enxaqueca;
  • Distúrbios do humor;
  • Hipertensão Arterial;
  • Diabetes melito;
  • Depressão;
  • Sonolência diurna, o que pode causar acidentes no trabalho ou no trânsito;
  • Déficit de atenção, concentração e memória;
  • Déficit de coordenação motora;
  • Obesidade;
  • Fadiga crônica;
  • Envelhecimento acelerado;
  • Déficit de imunidade e consequentes infecções recorrentes.

Segundo o Dicionário de Saúde Mental a insônia pode ser primária – quando ela é a própria doença – ou secundária – quando ela é sintoma de alguma outra doença ou efeito colateral de algum medicamento.

Algumas condições que podem levar as pessoas à insônia são:

  • Estresse e Ansiedade por causas psicológicas ou físicas variáveis;
  • Depressão e outros distúrbios psicológicos ou psiquiátricos;
  • Apnéia do sono;
  • Patologias que cursem com dor crônica (Fibromialgia, Artrose, Artrite, etc.);
  • Alterações hormonais;
  • Uso de substâncias excitantes como bebidas que contêm cafeína, tabaco, bebidas alcoólicas, medicamentos ou suplementos aceleradores do metabolismo (usados para emagrecimento e/ou para melhorar a performance durante exercícios físicos);
  • Prática de atividade física à noite;
  • Refeições volumosas ou “pesadas” à noite;
  • Ambiente pouco propício para uma boa qualidade de sono – luzes acesas, ruídos no ambiente, temperatura desconfortável, colchão ou travesseiro inadequado.

Alguns cuidados e ações podem auxiliar na obtenção de uma boa noite de sono. A seguir, algumas dicas para alcançar um sono de melhor qualidade:


  • Pratique atividade física regularmente, mas evite praticar exercícios físicos até 4 horas antes de ir para cama;
  • Pratique Yoga ou meditação regularmente;
  • Evite ingerir alimentos pesados no jantar, e não se deite logo a seguir às refeições;
  • Não consuma bebidas estimulantes como o chá preto, chá verde, café, bebidas a base de guaraná, chocolate ou refrigerantes;
  • Evite ingerir grandes volumes de líquidos no período da noite para não precisar interromper o sono para ir ao banheiro;
  • Um banho morno ajuda o corpo e a mente a relaxar. Os terapeutas naturais indicam também o antigo “escalda-pés”;
  • Evite ruídos no quarto, com a TV ligada ou janela aberta se você mora em um local barulhento, pois impede que chegue à fase do sono profundo. Mantenha o quarto o mais silencioso possível;
  • Apague todas as luzes, feche as cortinas, cubra os leds (pontinhos luminosos) dos aparelhos eletrônicos;
  • Tente dormir todas as noites aproximadamente à mesma hora, mas não vá para a cama se não estiver com sono. Isso pode aumentar a ansiedade para “conseguir” dormir;
  • Se acordar no meio da noite, não fique “rolando” na cama. Levante e realize alguma atividade agradável e relaxante enquanto espera o sono retornar;
  • Tente levantar todos os dias à mesma hora, mesmo nos finais de semana;
  • Evite fumar cerca de 2 horas antes de se deitar já que o tabaco é um estimulante cerebral;
  • Se você gosta de chás: camomila, cidreira e alfazema são boas opções de ansiolíticos naturais;
  • Procure criar um ambiente relaxante, ouça uma música suave, leia um livro agradável e relaxante e (para quem gosta) acenda um incenso de alfazema ou similar;
  • Confira a qualidade e o conforto do seu colchão. Troque-o se necessário. Faça o mesmo com os travesseiros;
  • Use roupas e cobertas confortáveis;
  • Não leve trabalho para a cama. Treine a sua mente para que ela associe a cama ao ato de dormir.

Em algumas pessoas essas ações para “higienizar” o sono não são suficientes para corrigir as distorções do sono. Nesse caso, é necessário procurar ajuda médica para a realização de exames específicos e, se indicado, utilizar o medicamento apropriado a cada caso.